terça-feira, 8 de março de 2011

Tente entender o quem sou eu.

Eu sou música, sou dança, fotografia, e arte.(1)
Sou nuvem, cheiro de chuva, pé na água, árvore e estrada. (2)
Sou Beatles, Caetano Veloso, Vander Lee, e toda a mpb. (3)
Sou pensamento, sentimento, momento. (4)
Sou família, amigos, e saúde. (5)
Sou drama francês, Amelie Poulain, e Christopher McCandless. (6)
Sou o Espiritismo, Socialismo, e de vez em quando abismo. (7)
Sou Shakespeare, Zíbia Gasparetto, Vinicius de Moraes e Arnaldo Antunes. (8)
Na verdade eu não sou nada. (9)
Mas isso tudo aí cabe dentro de mim.(10)

1ª frase: minhas maiores paixões.
2ª: pequenas coisas que me alegram.
3ª: as melhores músicas para meus ouvidos.
4ª: coisas que moram em mim.
5ª: coisas que quero ter pra sempre.
6ª: os filmes, e personagens que estão em primeiro lugar na lista dos melhores.
7ª: Os meus preferidos "ismos"
8ª: Escritores e/ou ídolos.
9ª: conclusão que tirei após ler todo o texto.
10ª: pequena observação.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Feliz 2011!

Um ano é muito.
É muita coisa pra ser desperdiçada!

Imagine você: um ano tem 365 dias. 
Mais ou menos 8.760 horas.
Imagine os minutos? Os segundos?

Agora pense, com calma, quantas dessas horas, desses segundos, você usa para fazer o bem?
Quantas dessas horas ao longo do ano você passa pensando em coisas ruins, desejando ou falando mal de alguém?
Quanto tempo da sua vida você gasta preocupando com roupas, com dinheiro, com a ultima moda, com o carro ou celular novo que lançaram, ou com a próxima festa que surgiu e você não pode perder por nada porque toda a galera vai?

Não estamos aqui para isso.
Viemos para aprender.
Aprender a viver, mas viver bem.
Aprender a conviver, com os outros e com você mesmo.
Aprender a amar, a respeitar, e a compartilhar.

Com toda certeza, temos que aproveitar a vida. 
Mas isso não significa que devemos ultrapassar os limites.

Aproveitar a vida não é exagerar nas bebidas, comidas, drogas.
Não é viver de prazer.
O prazer, é o pior inimigo do homem, pois ele o faz querer qualquer coisa, a qualquer momento, independente de qualquer obstáculo ou conseqüência. 
Aproveitar a vida é investir cada minuto, das 8.760 horas que temos, para coisas úteis e engrandecedoras.
É sentir que podemos sempre melhorar, e contribuir com o mundo. Com o nosso próprio mundo.
É tratar o próximo, como queremos ser tratados.
É, acima de tudo, compreender cada coisa, e cada um.

Aproveitar a vida não é acabar com ela.
É, acima de tudo, dar-lhe valor.

2010 foi 10, pra quem soube crescer, cuidar, aprender.
Que em 2011, todos possamos evoluir juntos.
Que “aproveitar a vida” não seja uma desculpa para aqueles que fogem de responsabilidade.

Desejo apenas muito amor pra todos, porque a alegria, é relativa.
Quando o amor nasce, o essencial vem junto.

FELIZ ANO NOVO! 

Laís, 2010.

domingo, 21 de novembro de 2010

Falta personalidade.

Falta sentimento.
Falta compaixão.
Falta felicidade.
Falta paz.
Falta opinião própria.
Falta coisas verdadeiras.
Porque amar todo mundo ama, mas quase nunca é de verdade.

Brincar de amar, pode até ser divertido, mas acaba machucando de verdade as pessoas.
Então, deixa de ser brincadeira.
Te amo não é bom dia.
E você não é qualquer coisa para dar pra qualquer um em qualquer hora.
Não dê pérola aos porcos.
Se dê valor. Você tem, falta descobrir e acreditar.
Você não precisa usar mini roupas, nem se vestir como uma puta.
Ou colocar fotos-quase-nua na internet.
O que existe fora, Deus nos deu. Não temos que ter orgulho disso. Foi só um presente.
Mas o que tem dentro, Ele não nos deu. Mas nós precisamos conquistar.
E quem conquista, aí sim, pode ter orgulho.
A beleza passa, vai embora. As pessoas envelhecem..
Os sentimentos não.. Eles ficam.
As boas qualidades permanecem..
Nos resta renová-los, colocá-los em prática.
Não se sinta especial só porque alguém te chama de gostosa.
E não busque ouvir isso cada dia mais.
Quem procura mostrar o que tem fora, é quem geralmente não tem nada por dentro.
Quem quer sempre ouvir elogios, mesmo que fúteis, é quem tem certeza de que não é nada.
Pare de preocupar em comprar roupas novas, tirar fotos com pessoas bonitas, fofocar sobre a roupa do fulano.. essas coisas vão embora.
E assim, você perderá sua vida toda se preocupando em conquistar coisas bobas que um dia vão embora e você vai se sentir... um nada.
"Perder o vazio, é empobrecer"



"Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Reviver, com você.

(Fiz esse texto em 2008, num momento de garota da 8ª série que quer se apaixonar perdidamente.. rs)



Meu anjo,
Com você, eu quero.
Eu quero me sentir uma criança de novo.
Quero rolar na grama e ficar coçando a pele.
Quero brincar de pega-pega, valendo um beijo.
Quero conhecer novos lugares. Vários. Cada semana um.
Quero montar uma lista de melhores filmes,
E ver todos eles.
Quero comer brigadeiro da panela, e depois me sentir uma baleia.
Quero relembrar minha coleção de risadas idiotas.
Quero pegar um filme idiota na locadora, só pra zombar da história.
Quero subir em uma árvore e me sentir Deus, olhando o mundo lá de cima.
Quero viajar, mesmo que seja na maionese.
Quero rir de piadas idiotas, e chorar de rir das engraçadas.
Quero inventar novas brincadeiras.
Quero brincar de escritora, e cantora.
Quero relembrar canções de crianças.
Assistir aos Flinstones e até aos Teletubbies.
Só pra relembrar meus tempos de criança.
Quero perguntar de 5 em 5 segundos, “ta chegando, mãe?”
Só pra poder rir disso depois.
Quero ficar até de madrugada vendo seriados.
Quero tentar adivinhar o que as pessoas da mesa ao lado estão conversando.
Quero brincar com as crianças. Ir ao orfanato, e fazer a minha parte.
Quero me vestir de palhaço, e sair por aí distribuindo sorrisos.
Quero pegar meus desenhos antigos, e morrer de rir dos bichinhos de pausinhos.
Que eu faço até hoje, inclusive. Mas que eram muito mais desengonçados antes.
Quero inventar novas utilidades para os objetos.
Como um palito de dente, por exemplo, que pode ser uma par de lixo, e tentar colocar o lixo dentro dela.
Olhar para uma foto de uma pizza, e me perguntar “Será que alguém comeu ela?” ou então, “Quem será que a fez?”
Ir ao Mercado central só para enfiar a mão no saco de feijão,
e sentir o prazer da minha mão se afogando.
Quero tentar escrever meu nome de cabeça para baixo, ou ao contrário, e rir muito de como ficou feio.
Quero inventar piadas internas de tudo.
Quero passar cola na mão, só para depois arrancar as casquinhas.
Quero inventar novas línguas, como a língua do P.
Quero brincar de “Ninguém pode nos ver”
Quero aprender a fazer pizza.
Pode dar errado, não tem problema.
Quero ver vídeos de desenhos antigos no Youtube, só pra não esquece-los.
Quero me sentir uma adulta falando de política.
Quero zombar dos horários da eleição na televisão, rs.
Quero ser incoerente.
Quero sair gritando por aí, mas continuar dizendo “Que vontade de gritar!”
Quero saber cantar todas as músicas das novelas.
Quero ajudar uma criança na rua.
Realizar um pedido de Natal.
Quero comprar o cd dos Beatles, e me sentir eles cantando.
Quero fazer caminhadas.
Talvez ir à Marte, à pé. Eu não ligo.
Vai ser divertido.
Quero inventar tortas, tentar cozinhar, e rir de como ficou ruim.
Quero passar a tarde vendo filme, comendo besteiras e engordando.
Quero aprender mais, amadurecer.
Me sentir uma adulta.
Quero falar sobre a vida, e a razão pela qual estamos nela.
Eu quero ser feliz.
Mas com você.

Agora, leia tudo de novo, meu anjo, mas coloque “com você” no final de cada frase.
Eu quero me divertir.
Mas tem que ser com você, meu namorado e melhor amigo.
Enquanto você não chega, eu vou fazendo planos.

Quer saber?
Eu quero é te conhecer.
Vem logo?

domingo, 7 de novembro de 2010

Raiva.

Me consumiu. Mas depois, não sumiu.
Permaneceu. Me escureceu.
Tentou me acabar. Mas desistiu.
Talvez, quem desistiu fui eu.
Desisti, de tentar vencer.
Vencer pra que?
Pra quem?
Pra onde?


Ela ainda não foi embora. Está aqui.
Bem aqui, bem forte.
É a raiva, o ódio, o rancor.
Ela me transformou.
Deu vontade de gritar, espernear.
Quebrar, estragar, jogar.
Mas não.
Permaneço aqui, junto à ela.
Talvez seja melhor assim, sair como palavras do que de gestos de dentro de mim.


Ela sempre vem, e vai.
Mas dessa vez, ainda não foi embora.
Porque?
Ela sempre vem, quando as coisas não saem como a gente quer.
Mas as vezes, ela vem tão forte, que é preciso se controlar.
Por isso eu escrevo.
Tem melhor forma de se acalmar?


Ela tá indo embora. Junto dessas palavras.
As letras a levam.
Sinto-me desmanchar.
A vontade de gritar, passou.
O grito saiu, pelas palavras.


Talvez amanhã ela volte.
Ou eu não volte, nunca mais.

Vontade de escrever.

Eu poderia dizer que "peguei no papel milhares de vezes" pra tentar escrever algo. Porque, claro, seria estranho dizer que "peguei no teclado milhares de vezes".
Enfim, peguei. Peguei na palavra.
Mas NADA saiu.
Desmanchei. Escrevi de novo. E continuei escrevendo. Depois apaguei tudo. Aí, me arrependi e apertei "ctrl + z". (Alías, viva o CTRL!)
Resolvi ler. Lí, e me arrependi. Odiei. Apaguei tudo.
E tentei de novo.
Tô tentando ainda, inclusive.


Acho que foi você.
Conversar com você me fez tão bem, que eu precisava tentar escrever.
E vim aqui. Mas não saiu nada.
Que contradição.


Talvez você me faz tão bem, que nada consegue explicar. E aí, eu sinto uma felicidade enorme e vou tentar escrever.
Mas a felicidade é inexplicável.
O amor, é inexplicável.
Você, é inexplicável...

sábado, 6 de novembro de 2010

Sem lugar.

Dia desses, o mundo me acordou. 
Me acordou tão 'hã?', que tudo parecia 'hein?'.
Me senti estranha. Absolutamente sem lugar.
Tudo estava normal, ou anormal demais.
Talvez, era apenas uma metade de mim.
Uma metade de mim apenas, acordada.
Mas e o resto?
Me senti estranha. Diante do mundo, diante das pessoas, diante da felicidade.
O mundo parecia tão alto, mas eu, lá em baixo.
Não sabia se era normal. Afinal, não era a primeira vez.
Os sorrisos me pareciam falsos e os amores, ilusões. 
As músicas pregavam os meus ouvidos. E o meu sono, me aconchegou.
Eu queria mesmo é sorrir. Eu queria conversar, gritar, dançar, pular.
Mas nada era conivente com isso. 
Eu pretendia dormir, já que nada mais me aparecia.


As vezes, o mundo me acorda assim..
Meio sem jeito, sem lugar.
Sentindo tudo tão insignificante, que as vezes parece ter significado demais.
Implícito, claro.
"Dias melhores virão", era tudo o que eu conseguia pensar.
Custei a admitir, mas tudo parecia banalidade. Distante demais, talvez.
É como "perder o vazio", "empobrecer"..
Mas a fé, me protegeu. 
Olhei no espelho, e vi.
Foi estranho demais, perceber quão injusta eu era.
Tenho casa, tenho colo, tenho tudo, mas não tenho nada.


Hoje, eu acordei assim. 
O mundo me assustou, e eu levantei num pulo só.
As coisas estão estranhas, banais. 
E a escuridão do meu sono, do meu sonho, me parece a minha unica luz.


"Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante?
Quem sabe o amor tenha chegado ao final?"


Desejos.

Espero,
que eu saiba quem eu sou,
que eu seja, o que eu tenha que ser.
Que cada um seja, para o que nasceu.
Que no mundo exista só uma raça:
a nossa, a de todo mundo.
Que todo mundo, no mundo, reconheça que somos todos irmãos, 
e que agem como um.
Que todos sejamos ricos!
Mas ricos de alma, de bondade.
Que a bondade não seja um favor,
mas uma vontade.
Que seja normal ser diferente,
e que não exista tantas diferenças, ou divergências.
Que a paz seja um futuro próximo,
não um objetivo.
Que o sentido da vida não seja buscar algum sentido.
Mas que alguém consiga encontrá-lo.
E que eu, não perca tempo, tentando ser esse alguém...
Que tudo começe a fazer sentido,
mas que o sentido seja compreendido.
Que eu tenha verdadeiros amigos,
não números.
Que o número de dias letivos diminua. ( Brincadeirinha! )
Que os dias se tornem mais longos e significantes.
Que o significado da vida não tenha num livro,
mas que esteja dentro de cada um.
Que os jovens de hoje deêm orgulho para a geração antiga,
e vice versa.
Que o orgulho não atrapalhe as atitudes.
Logo, que todos tomem atitudes!
Que eu não espere um príncipe encantado, mas um sapo, 
esperando o beijo encantado, para se tornar um.
Que eu não me torne mais um " anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada"
.
Que eu seje "teu segredo mais oculto,
teu desejo mais profundo, teu querer
"
Que eu tenha pedras no caminho,
mas que eu consiga chutá-las,
ou as use, para construir grandes castelos.
Que você possa entender, o que eu também não entendo.
Que possamos ser nós mesmos, sem fingir.
Que quando eu pense em alguém,
é por Deus que eu feche os olhos.
e que você se lembre que Deus fez a estrada cheia de retornos,
caso esteja seguindo no rumo errado.
Que a alegria seja a melhor coisa que exista.
Que um bom samba seja uma boa forma de oração. ( rs )
Que o excesso de gente,
não me impessa de ver as pessoas.
Que eu nunca deixe de ter em mente, que o simples fato de existir, 
já é divertido.
" Que eu seja tão bom e tão alegre,
que todos aqueles que se aproximarem de mim, sintam a tua presença, Senhor!"

Que tudo isso para de ser um sonho,
e se torne realidade.
Que seja o que Deus quiser!

AMÉN.

Começo do início.

Tem começo do fim, começo do meio, começo do inicio do fim, começo do inicio do meio, começo do fim do inicio, mas o começo do início é sempre o mais difícil.
Passei alguns dias pensando em como começar o começo do blog.
No geral, as pessoas sempre começam explicando a história. Mas que história eu tenho pra explicar?
Um blog, não tem história. Ou tem? Talvez tenha. Mas ao longo do tempo.
Bom, acontece que eu descobri quão bom é se expressar por palavras. As palavras são mais inteligentes que os gestos, mas são bem mais difíceis de serem expressadas. Os gestos, são espontâneos. Já as palavras, não. Chega a ser impossível escolher UMA só palavra dentre as milhares que existem no mundo.
Mas então, nesse matagal sem fim, eu resolvi começar falando exatamente da minha dificuldade de começar.
Talvez, nesse mundo de tantos anos, minha unica salvação seja escrever, transmitir pensamento, ou transmimento de pensação. Daí, surgiu o nome.

"Escrever é incurável"  (Gabriel Perissé)